Hiperglicemias
A hiperglicemia, em contrapartida da hipoglicemia, é caracterizada pelo aumento da glicemia no sangue (acima de 200 mg/dL após duas horas de uma refeição ou acima de 126 mg/dL em jejum). Esse aumento da glicemia na corrente sanguínea se dá principalmente por uma quantidade insuficiente de insulina, seja por aplicação de dose insuficiente, seja por ingestão excessiva de carboidratos.
Dentre os sintomas e sinais que podem indicar um quadro de hiperglicemia, estão [1]:
Dores generalizadas (principalmente de estômago);
- Cansaço e fraqueza;
- Aumento da sede e da micção;
- Náuseas e dificuldades de respirar; e
- Vômitos e perda de apetite.
É importante enfatizar ainda o quão fundamental é a monitorização da glicemia para o paciente com diabetes, sendo que permite maior controle da doença, prevenindo o descontrole da taxa de glicemia no sangue e, consequentemente, promove maior qualidade de vida.
Ao adotar essa prática regularmente, é possível notar um cenário inicial de hiperglicemia e evitar a progressão até um estágio avançado. Além disso, como prevenção, é recomendado que, em casos de duas a três leituras consecutivas de valores de açúcar no sangue acima da meta, a pessoa [1]:
- Aumente a frequência de medição da glicemia;
- Procure um médico.
Há também outras práticas que auxiliam diretamente na prevenção de quadros de hiperglicemia, tais como a prática de exercícios físicos regularmente, seguir a dieta e os horários dos medicamentos de modo adequado e estar atento aos valores medidos, de modo a reportar valores incomuns ao médico. [1]
[1] SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes 2019-2020. Disponível em: http://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2020/02/Diretrizes-Sociedade-Brasileira-de-Diabetes-2019-2020.pdf. Acesso em: 27 jan. 2022